quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

0 Calcinha comestível é exposta em feira erótica

Curiosidade leva casais a feira erótica em São Paulo
curiosidade supera a vergonha, mas o assunto sexo segue sendo tabu até mesmo em uma feira de produtos eróticos – e alguns que beiram o bizarro. A 14ª Erotika Fair começou no final da tarde desta sexta-feira (15) em um pavilhão de exposições na Vila Guilherme, na Zona Norte de São Paulo.

Vários são os atrativos para casais que almejam “esquentar a relação”. Além de a entrada ser franca, a feira reúne 40 expositores, que comercializam nada menos do que cerca de 40 mil itens eróticos. Logo após a abertura do evento, alguns casais já caminhavam pelos corredores observando as vitrines. Poucos se arriscaram a entrar nos estandes. Testar ou provar os produtos, só para os mais ousados mesmo. E, nas sacolas, apenas alguns géis, cremes para massagem, “bolinhas de prazer” e outros mais discretos, para serem utilizados em momentos de muita intimidade pelo casal.

Namorando, “entre idas e vindas”, há apenas sete meses, o agente operacional Rodrigo Pastene e a escrevente Anna Caroline Truzzi, ambos de 24 anos, compraram gel para massagem, um jogo de dadinho erótico e camisinhas com sabor. Para o casal, a curiosidade prevaleceu. Mas, na feira, se sentiram mais à vontade para comprar os produtos – e dar entrevista. “É mais fácil aqui do que entrar em sex shop”, afirmou Rodrigo.

Em uma única loja, provaram várias novidades. “Tem um gel comestível sabor caipirinha. Não gostei. Nem mesmo o de chocolate eu gostei. E olha que eu adoro chocolate. Os gostos são muito artificiais”, explicou Anna Caroline. Apesar disso, decidiram levar alguns produtos, para dar “uma incrementada”.

“Estes produtos acabam sendo um ingrediente a mais, não que tenham efeitos milagrosos. A pessoa que está com você é que faz toda a diferença”, disse Anna Caroline. “Têm coisas que beiram a bizarrice. É para quem gosta mesmo. Eu vi ali um cabritinho inflável”, ressaltou Rodrigo.

A curiosidade atrai os casais, mas estes se sentem pouco à vontade para se expor. Responsável por ensinar e educar adolescentes, o professor Edmar F., de 28 anos, aceitou dar entrevista, mas sem ser fotografado. “O problema é a escola. Para mim, [o assunto sexo] não é tabu. Para a escola, é tabu. Se aparece na internet e algum aluno vê, pode dar problema”, afimou. A namorada Nilce H., de 26 anos, também se mostrou constrangida ao dar declarações. “Viemos para conhecer um pouco mais”, limitou-se a dizer.

O motorista Carlos Haroldo, de 40 anos, e a auxiliar de administração Cristina da Silva, de 39 anos, vieram à feira pela primeira vez, também movidos pela curiosidade. “Viemos aqui porque é mais fácil do que ir em um sex shop. Tem tudo em um lugar só. Estamos só olhando”, desconversou Haroldo, encerrando de vez a tentativa de iniciar uma conversa.

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