quinta-feira, 2 de outubro de 2008

0 Comida preenche as frustrações?

Tenha cuidado com os excessos
Desgosto, tristeza, mudanças bruscas, crise, carência de afeto, aborrecimento. Estas são algumas das situações que impulsionam a pessoa a comer de forma emocional e desmesurada e com as quais se deve tomar cuidado, porque levam qualquer um a esvaziar a geladeira e a dispensa, e a encher o corpo de calorias e a mente de arrependimento.

A psicóloga Mônica Amorim afirma que muitas pessoas comem para fugir de uma situação frustrante e acabam desenvolvendo um Transtorno Obsessivo Compulsivo voltado para a alimentação. “Ao passar por um momento difícil, mesmo sendo complicado, a pessoa deve ter em mente que a comida em excesso apenas causará uma sensação momentânea de prazer.”

Nesses períodos, não se come nem bebe para se alimentar, mas para se consolar. E visto que o mal-estar é grande, a quantidade de alimentos que se ingere para dar uma satisfação que cubra a dor também costuma ser grande.

Dessa maneira, os problemas não são solucionados, assimilados ou aliviados, mas outros são criados: o inevitável aumento de peso corporal causado pelos "banquetes emocionais" e o sentimento de culpa por ter cometido um deslize.

Para isso, é preciso reconhecer as situações ou períodos da vida que mais nos impulsionam a “comer para nos consolar”, a fim de enfrentá-los corretamente, em lugar de preenchê-los com mais e mais comida.

Se alimentando corretamente

Confira as dicas da nutricionista Carla Namorato, que, além de ajudar você a não comer por compulsão, serão aliadas para uma boa forma.

1 – Comece dividindo a alimentação em três refeições principais e três lanches intermediários. Isso evita que você fique “beliscando” entre as refeições, aumenta o trabalho intestinal (pois haverá estímulo constante do trato digestivo) e aumenta o gasto de energia para o metabolismo dos alimentos. Além disso, pequenos volumes ingeridos várias vezes ao dia fazem com que um estômago dilatado volte aos poucos ao normal.

2 - Deve-se mastigar bem os alimentos a cada garfada. Esta ação proporciona uma melhor digestão e um melhor aproveitamento dos nutrientes, maior gasto de energia e uma menor ingestão alimentar, pois comendo devagar uma menor quantidade de alimentos fará com que o indivíduo se sinta saciado.

3 - Deve-se ingerir muitos líquidos, principalmente água (2 a 3 litros) para a manutenção das funções normais do organismo, mas sempre no intervalo das refeições.

4 - O açúcar deve ser diminuído ou substituído por algum outro adoçante. É muito calórico e não traz benefícios à saúde.

5 - As fibras devem fazer parte da ingestão diária para assegurar um bom funcionamento intestinal e para auxiliar na prevenção e no tratamento de doenças, como o aumento do colesterol e cancro do cólon. Além disso, alimentos ricos em fibras reduzem a sensação de fome. Recomenda-se o consumo de 20 a 30g de fibras por dia.

6 - O exercício físico, quando praticado de forma correta e orientado por um profissional especializado, acelera a queima da gordura armazenada, auxiliando na redução de peso.

7 - Fazer as refeições em lugar tranqüilo e sem pressa. Nunca se deve comer andando, vendo televisão ou discutindo com alguém. O ambiente deve ser calmo para que as frustrações não sejam descontadas no prato de comida. Com pressa, o indivíduo come exageradamente sem perceber, pois demora mais tempo até sentir-se saciado.

8 - Não dormir logo após as refeições e não comer alimentos pesados à noite, pois nesse período a digestão é mais lenta e difícil.

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